Os poderes que me levaram
Atormentando a loucura
Que esteve todo o dia febril
Tão certo e errado
Ninguém canta a canção
Que abriria meus olhos
Meu peito outrora criou o soneto
Que roubou todavia o maior encanto
Tão calmo e pleno
Simples e fosco
Adejava em demasia
E criava um arpejo em folia
Pudera soltar todo enrosco
Pudera deixar tão precioso
Dono de imagens em um espaço surreal
Tudo o que lhe devastava
Não respeitando a tua lei ou o teu cio
Tão suave e sinistra
A máquina que fazia corações bater
Poema do livro O Palhaço de Ferro, de Guga Borba.
(na banca mais próxima quando chegar)
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