No
instinto febril arremesso meu peito
Descanso
minhas falanges e aguardo
Mas
tua voz não me esclarece
Não
me adormece
Talvez
se lembrasse sempre
Que
vivia todavia a me salvar
Acendia
a tocha que iluminava
A
estrada fulminante
Que
sempre me atravessava
Foram
construídas torres tortas
E
outras tão certas
Tão
belas e impressionantes
No
braço de um rio alucinante
Tua
sincera palavra
Que
tanto me faz falta
Aguardo
inquieto
Num
momento irrelevante
Poema do livro O Palhaço de ferro de Guga Borba
(mas ainda não está nas bancas)
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