quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Mutação

Ainda denomino verdadeiro
Aquele que parte para as cidades
Com deuses e sem leis
Extinguindo seu coração tão fugaz

E tal é para mim o conhecimento
A droga titã
Todo o profundo
Deve elevar-se do meu rosto
Em seu profundo adejo

E tal era a violência
Que atraia aquelas mulheres
E suas cascatas
Preenchendo minha pele
A sagacidade de um lagarto
Que no silencio esta em mutação
Silencio
Silencio


Poema do livro O Palhaço de ferro de Guga Borba
(mas ainda não está nas bancas)


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