Vivenciando o contrario
Alfojado na antiga chibata
Calejado dos vales e florestas
O invejado gerador de ilusões tão letais
A quimera que o fazia acordar
O intruso que girava vem se expor
Mantendo as janelas fechadas
Chama o curador
Para banir sua chaga
O degredo cravado nos braços
E a serpente que o amava
Todo o tempo
Vinde das montanhas
Tão dançante e impétuo
Ainda que deixasse a cidade
Sua lei habitaria
No
domicílio do dragão azul
Poema do livro O Palhaço de ferro de Guga Borba
(mas ainda não está nas bancas)
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