quinta-feira, 4 de agosto de 2011

O Rei e seu jogo

Portando o gládio
Vivenciando o contrario
Alfojado na antiga chibata
Calejado dos vales e florestas
O invejado gerador de ilusões tão letais

A quimera que o fazia acordar
O intruso que girava vem se expor
Mantendo as janelas fechadas
Chama o curador
Para banir sua chaga
O degredo cravado nos braços
E a serpente que o amava
Todo o tempo

Vinde das montanhas
Tão dançante e impétuo
Ainda que deixasse a cidade
Sua lei habitaria
No domicílio do dragão azul

Poema do livro O Palhaço de ferro de Guga Borba
(mas ainda não está nas bancas)

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