quinta-feira, 30 de junho de 2011

Os meus cantos

Atuavam meus olhos no vazio
Sincava no vácuo a pura lembrança
Trazendo em minha aljava junto às flechas
Tua boca beldade bivaque
Quando os risos tão calmos surgiram
Os brinquedos quebraram no chão

Vende teu gélido segredo
Encanta em seu cabelo
A dádiva a fulgurar
Enquanto meus satélites
Apanharam-se em meus cantos
Singelos e dementes
Alguns são repentes
Outros não


Poema do livro O Palhaço de ferro de Guga Borba
(mas ainda não está nas bancas)

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